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Hábito de acordar a noite para revirar a geladeira pode estar ligado a distúrbio de sono, explica psicólogo patense

O médico ressaltou a importância de se receber um diagnóstico diretamente de um profissional

Acordar no meio da noite para revirar a geladeira em busca de alimentos pode ser um distúrbio de sono. Isso porque o organismo da maioria das pessoas está preparado para o jejum durante a madrugada e não para digerir comidas calóricas e em abundância durante o período do sono. O distúrbio alimentar associado ao sono e a síndrome do comer noturno podem explicar esta conduta atípica.

O jornalismo do Clube Notícia conversou com o psicólogo Weder Ferreira para entender melhor como funciona a síndrome do comer noturno, que pode afetar diretamente a qualidade de vida de muitas pessoas.

“Ela é uma síndrome caracterizada pela ausência de fome durante o dia e uma alimentação exagerada à noite, de madrugada. No caso da pessoa que tem insônia, essa insônia pode ser no início do sono ou um sono bem picado. A pessoa acometida pela síndrome vai acordando várias vezes à noite e, na maior parte das vezes que acorda, ela vai comer” explicou o psicólogo.

O comer noturno pode ter explicações ligadas ao metabolismo e ao ritmo circadiano, que é o relógio interno do organismo do indivíduo. Há pessoas, chamadas de vespertinas, que são mais ativas no período noturno.

Para identificar o distúrbio de sono de forma correta, os médicos investigam se o paciente se lembra, ou não, de ter despertado para comer. Na síndrome do comer noturno, o paciente tem consciência do que ingeriu e memória dos eventos no dia seguinte.

As mudanças sociais e comportamentais que a gente vem vivenciando nos últimos anos têm proporcionado maiores níveis de estresse, ansiedade, e também alterações no ritmo do sono. Segundo o psicólogo, todos esses fatores podem ocasionar o surgimento da síndrome.

Weder Ferreira também foi enfático em ressaltar a importância de ter um diagnóstico profissional.

“A gente tem que tomar muito cuidado, porque muitas pessoas podem dizer ‘me identifico com isso’, mas não necessariamente elas vão ter o distúrbio. Só um profissional que vai poder falar se você tem ou não essa síndrome”, afirma.

Confira a entrevista na íntegra:

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