Duas mulheres acionaram a Polícia Militar na Rua Minas Gerais, no bairro Cristo Redentor em patos de Minas, relatando que três dos quatro cachorros que possuem começaram a apresentar sinais de envenenamento. Elas afirmaram que o responsável seria o próprio tio, que reside em uma casa ao lado da delas.
No local, os policiais fizeram contato com as mulheres, que reafirmaram a acusação contra o tio. Segundo relataram, os cães foram liberados para passear na rua por volta das 22h e, cerca de 30 minutos depois, quando foram recolhidos, três deles — um chow chow e dois vira-latas — começaram a passar mal. Diante da situação, os animais foram levados para atendimento veterinário.
A médica veterinária responsável informou que os sintomas apresentados eram compatíveis com envenenamento, sendo que um dos cães estava em estado grave, com alto risco de morte. Ela explicou que o laudo técnico definitivo dependeria de exame toxicológico, o qual só poderia ser realizado mediante envio de amostras para perícia na cidade de Belo Horizonte.
Questionadas sobre a acusação, as mulheres disseram que, ao desconfiarem do envenenamento, verificaram as imagens das câmeras de segurança de sua residência. Por volta das 15h, observaram que o tio — com quem têm desavenças familiares — saiu de casa portando algo nas mãos. Em seguida, ele se dirigiu a uma das casas da rua, onde permaneceu por algum tempo, retornando depois com as mãos vazias. Segundo elas, o tio teria deixado no local o que carregava.
Após verem as imagens, foram até o local e encontraram no chão um material composto por ração, ossos de frango, presunto e chumbinho. A partir disso, atribuíram o envenenamento ao tio.
O suspeito de 48 anos foi localizado em sua residência e negou as acusações. Alegou que, no horário registrado pelas câmeras, estava lavando sua moto e que o que levava nas mãos era apenas uma bucha e sabão utilizados na limpeza.
Com base nas imagens, nos relatos das vítimas e nos indícios encontrados no local, o homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à delegacia para as providências cabíveis.
