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Campanhas do março colorido reforçam conscientização e enfrentamento aos cânceres do colo uterino e colorretal

Iniciativa busca incentivar, simultaneamente, a prevenção de ambas as doenças
Imagem: reprodução/internet

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer do colo do útero representa o 3º tipo de câncer mais incidente entre a população feminina. Já o câncer colorretal é o 1º mais frequente entre os homens e o 2º entre as mulheres. Como as doenças oferecem riscos para ambos, as campanhas do Março Lilás e Azul-Marinho alertam simultaneamente para a importância do autocuidado.

Câncer do colo do útero

Com uma expectativa de 1.670 novos casos esperados em Minas Gerais – e 17.010 no Brasil – para 2023, o câncer do colo uterino (câncer cervical) ameaça a saúde feminina. Causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV), a neoplasia atinge principalmente mulheres com vida sexual ativa. Outros fatores associados ao maior risco de desenvolvimento do tumor são o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.

“A principal medida preventiva é evitar a infecção pelo HPV. O uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual pode proteger do contágio. Outra medida preventiva importante é a vacinação contra o HPV”, diz Vanessa Almeida de Oliveira, ginecologista do Hospital Alberto Cavalcanti (HAC).

Disponibilizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina é indicada para meninas e meninos de nove a 14 anos, em um esquema de duas doses, com seis meses de intervalo. Devido às complicações que o HPV pode provocar, a imunização também é recomendada à população imunossuprimida ou pacientes oncológicos, de nove a 45 anos.

Além disso, a médica releva a realização periódica do papanicolau, exame preventivo que identifica as potenciais alterações celulares iniciais (lesões precursoras do câncer) que a infecção genital por esse vírus ocasiona.

“Nos casos mais avançados, pode ocorrer sangramento vaginal, secreção anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. Portanto, qualquer destes sintomas demandam avaliação médica”, avisa.

Segundo Vanessa, a avaliação médica deve ser periódica, pois a doença é assintomática e silenciosa nos estágios iniciais, onde são maiores as chances de cura.

Câncer colorretal

Contabilizando cerca de 40 mil casos estimados por ano no país e 4.630 em Minas Gerais, o câncer colorretal acomete o cólon, o reto e o ânus (parte inferior do intestino grosso). Como principais sintomas, apresenta sangramento nas fezes, alteração do ritmo do funcionamento do intestino, anemia, emagrecimento, fraqueza e dor abdominal persistente.

“Não fumar; consumir bebidas alcoólicas com moderação; praticar atividades físicas regularmente; manter o peso ideal; evitar alimentos gordurosos; evitar alimentos gordurosos, excesso de carnes vermelhas ou alimentos processados tipo embutidos e comer frutas e verduras diariamente”, aponta Antônio Hilário Alves Freitas, coloproctologista do HAC, como meios de prevenção.

Para Antônio Hilário, a consulta ao médico coloproctologista (responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças do intestino, reto e ânus) se tiver algum sintoma ou para prevenção a partir dos 45-50 anos também é vital para o combate à doença, ao rastrear o tumor por meio da solicitação de exames, tais como: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.

Tratamento

Os tratamentos para os cânceres são a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento depende do estágio da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade do paciente e outros problemas de saúde. No caso do câncer do colo uterino, o desejo de ter filhos também influencia. Em ambos os casos, a detecção precoce e o tratamento adequado aumentam a chance de cura do paciente.

Atualmente, a unidade do Complexo de Especialidades da Fundação Hospitalar Estadual de Minas Gerais (Fhemig) conta com 107 leitos cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); 2.692 internações; 25.704 consultas eletivas; 229.740 exames clínicos e de imagem; e 1.284 cirurgias realizadas no ano passado.

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