A Secretaria Municipal de Patos de Minas divulgou, nesta terça-feira (06/12), a nova escala de vacinação de crianças contra o novo coronavírus. Bebês de seis meses a dois anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades, podem receber o imunizante.
Confira as datas e quais Unidades de Saúde da Família (USFs) procurar:
- Quarta-feira (07/12) – USF Padre Eustáquio;
- Quinta-feira (08/12) – USF Itamarati;
- Segunda-feira (12/12) – USF Sebastião Amorim;
As salas de vacina das USFs acima funcionam das 8h às 16h. É necessário apresentar documento que comprove as comorbidades, por exemplo laudo médico. Para cada dia de vacinação serão disponibilizadas 40 doses do imunizante.
As comorbidades que dão direito à vacinação foram definidas pelo Ministério da Saúde, dentre elas:
- Diabetes;
- pneumopatias crônicas graves;
- hipertensão arterial resistente, estágio 3 ou estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
- imunocomprometidos;
- doença renal crônica;
- doenças neurológicas crônicas;
- hemoglobinopatias graves;
- obesidade mórbida;
- síndrome de Down;
- cirrose hepática;
- doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca e cardiopatias congênitas.
É importante ressaltar que é necessária a presença dos pais ou responsáveis legais no momento da aplicação da dose. Caso contrário, deve-se apresentar o termo de autorização assinado por eles.
Em entrevista para Rádio Clube 98 a gerente de Epidemiologia, Lilian Amorim, explicou como irá funcionar a chamada “xepinha”.
“Como o número de crianças com essas comorbidades é pequeno, sempre tem sobra no frasco. E o frasco depois de aberto tem que ser utilizado em 12 horas, então a gente está utilizando o sistema de xepa, ou seja pessoas que tem filhos nessa faixa etária, que não tenham comorbidades e que tem interesse em vacinar, deve procurar as unidades de saúde, pode ser via telefone, para colocar o nome em uma lista que depois das 16 horas se estiver sobrado, as unidades entraram em contato com as famílias para levarem seus filhos” explicou Lilian Amorim.
A gerente de epidemiologia, reforçou também a importância de que as famílias de crianças desta faixa etária com comorbidades não deixem de levar seus filhos para serem vacinados. “A gente não têm mais previsão de receber mais vacinas para esse público, nessa faixa etária é a única vacina que pode ser feita e depois desses três dias, a gente não têm mais previsão”, concluiu Lilian Amorim.