O Dia Mundial do Diabetes é celebrado, nesta segunda-feira (14/11), com o objetivo de conter o avanço da doença. No Brasil, hoje são mais de 537 milhões de pessoas com idade entre 20 e 79 anos com esse problema de saúde, e quase metade ainda não foi diagnosticada. Pensando nisso o jornalismo do Clube Notícia conversou com a médica endocrinologista Drª Karina Alvarenga.
Em um primeiro momento, a médica patense explicou que não há motivos para ter preconceito em relação ao diabetes.
“O diabetes é uma doença crônica, dividido em vários tipos: Tipo 1; Tipo 2; Gestacional; secundário a outras doenças; secundário à bebida alcoólica… Então, esse dia é muito especial para conscientizar e alertar as pessoas sobre os sintomas e como buscar ajuda”, esclareceu a médica.
Em relação ao diabetes Tipo 2, Drª Karina explicou que se trata de uma doença insidiosa.
“Ele não tem muitos sintomas no início, quando aparecem os sintomas já está muito grave. Então, toda pessoa que possui fatores de riscos deve fazer glicemia d jejum, uma hemoglobina glicada e uma avaliação médica pelo menos uma vez ao ano”, afirmou.
Fatores de risco
- Faixa etária acima de 45 anos;
- estar acima do peso;
- sedentarismo;
- histórico familiar;
- pressão alta;
- colesterol alto;
- fumantes;
- uso de bebida alcoólica.
Quanto ao diabetes Tipo 1, Drª Karina afirma que ele pode aparecer tanto na infância quanto na adolescência ou fase adulta, sendo que seus principais sintomas são:
- Boca seca;
- vontade de beber água toda hora;
- emagrecimento sem o paciente fazer dieta;
- fraqueza;
- cansaço;
- visão embaçada;
- e impotência sexual ou perda de libido, no caso das mulheres.
Evidenciando a importância do diagnóstico precoce da doença, Drª Karina Alvarenga destacou o avanço da medicina e do mercado farmacêutico que tem permitido uma melhor qualidade de vida aos pacientes com diabetes.
Confira a entrevista na íntegra: