O uso de máscaras em locais abertos passa a ser facultativo em Minas Gerais a partir deste sábado (12/3). A medida anunciada pelo secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, foi tomada a partir da melhoria dos indicadores da pandemia em Minas Gerais e ao avanço na vacinação. Cabe aos municípios a decisão de adotar ou não a orientação da SES-MG. Já em locais fechados, o uso da máscara segue obrigatório até que pelo menos 70% das pessoas com mais de 18 anos estejam vacinadas com a dose de reforço. Atualmente, 45% do público-alvo recebeu a terceira injeção.
“Com nosso esquema vacinal de duas doses, reforço em bons índices de cobertura e incidência menor da doença, pode ser feita essa recomendação para locais abertos. Já para locais fechados, acreditamos que o alcance de 70% das pessoas com a dose de reforço é um critério que estimula a vacinação, que é o caminho para a saída da pandemia”, afirmou Baccheretti, em coletiva concedida na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
Segundo o secretário, a desobrigação não é um desestímulo ao uso. Aqueles que são mais vulneráveis ou estão com sintomas gripais não devem se sentir constrangidos para continuar usando a máscara. “Ela continua sendo muito importante para proteger um ao outro”, disse.
Vale lembrar que há doses disponíveis para imunizar todos aqueles que ainda não buscaram a vacina.
Decisão em Patos de Minas
A partir dessa quarta-feira (9/3), o uso de máscara de proteção torna-se facultativo em ambientes abertos e fechados de Patos de Minas. A medida consta no Decreto 5.201, publicado em edição extraordinária do Diário Oficial do Município. Segundo a norma, a utilização permanece recomendada em ambientes fechados com pouca ventilação.
A decisão, deliberada no Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19 esta semana, considera a baixa ocupação de leitos clínicos e UTI na cidade, a queda na média diária de casos positivos da doença e a grande porcentagem da população local com o esquema vacinal completo.
Ainda conforme o decreto, medidas restritivas podem ser novamente adotadas caso o cenário epidemiológico piore.