A campanha Outubro Rosa está mobilizando o Brasil com o objetivo de conscientizar as mulheres para a prevenção e detecção precoce do câncer de mama, o que mais mata mulheres no país. São 15 mil mortes por ano, o que representa 2,5% das mortes de mulheres. A doença é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões brasileiras, menos na Norte, onde o câncer do colo de útero mata mais.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), só em 2022 o Brasil diagnosticará 66 mil novos casos da doença — 99% em mulheres e apenas 1% em homens. Os diagnósticos avançados representam 40% dos casos. O Inca alerta que uma entre doze mulheres no Brasil terá câncer de mama e a maioria das mortes ainda se dá por falta de informação e tratamento correto.
Se for descoberto no início, um em cada três casos de câncer de mama pode ser curado. Medo e desinformação são apontados pelo instituto como os principais fatores que atrasam o diagnóstico precoce e o tratamento. O sintoma mais comum é o aparecimento do nódulo, geralmente indolor e duro. Mas há tumores de consistência branda e bem definidos que também podem ser malignos. Por isso é fundamental consultar um médico e realizar exames preventivos regularmente.
Para o médico ginecologista e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia, Flávio Rocha Gil, a cada ano que passa temos um número maior de casos de câncer de mama no mundo. “No Brasil é esperado esse ano, 86 mil casos da doença. Em 20 anos praticamente dobrou o número de casos. Dai a importância do Outubro Rosa para divulgar a prevenção”, disse.
Confira a entrevista com o médio Flávio Rocha Gil: