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Técnicos em enfermagem e enfermeiros fazem manifestação, em Patos de Minas, contra suspensão do piso nacional da categoria

Vestidos de preto, os profissionais realizaram uma carreata pelas ruas da cidade nesta quarta-feira (07/09)
Manifestantes se encontraram na Praça do Coreto. Foto: Edvar Santos

Além das comemorações do Dia da Independência do Brasil, a última quarta-feira (07/09) também foi marcada por protestos de técnicos de enfermagem e enfermeiros por todo país. Em Patos de Minas, os profissionais saíram às ruas, partindo da Praça do Coreto, na avenida Getúlio Vargas. Vestidos de preto, com cartazes e balões, manifestaram sua insatisfação com a suspensão do piso nacional da enfermagem e com a “desvalorização da categoria”.

A reportagem do Portal Clube Notícias conversou com Fabrício Júnior, enfermeiro que esteve presente na manifestação, para entender as solicitações dos profissionais por meio do protesto. Além de chamar atenção para a necessidade de reconhecimento dos trabalhadores da saúde, Fabrício mencionou a frustração da categoria ao saber da suspensão do piso nacional dos enfermeiros e técnicos em enfermagem do país.

No último domingo (04/09), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso comunicou a decisão liminar (provisória) de suspender o piso nacional. Na terça-feira (06/09), Barroso esteve em reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para discutir o assunto. A suspensão deve ser reavaliada pelo plenário virtual do STF a partir desta sexta-feira (09/09).

O piso nacional fixava a remuneração mínima de R$4.750,00 para enfermeiros; 70% desse valor para técnicos em enfermagem; e 50% para auxiliares de enfermagem e parteiros. Segundo Fabrício, a situação em Patos de Minas é bem diferente. “A não ser os hospitais públicos, que oferecem um valor melhor. Infelizmente, os particulares deixam a desejar”, declara.

Fabrício também falou sobre a falta de reconhecimento dos profissionais da saúde, mencionando as jornadas de trabalho exaustivas e o adoecimento desses trabalhadores. “Só bateram palmas para a enfermagem durante a pandemia, agora não estão dando o valor necessário”, afirmou. 

Confira a entrevista na íntegra:                                                                                                          

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